Monthly Archives: December 2013

Salve a Saúde, a Educação e a Arte

Em 29 de março de 1972, foi entregue à população de Curitiba, uma das mais bem equipadas praças da cidade. Situada nas confluências das ruas Getúlio Vargas e Brigadeiro Franco, a Praça foi projetada pelo arquiteto Domingos Bonstabes.

Com seus 27.935m², possui um teatro ao ar livre, canchas de peladas, pista de patinação, playground, cancha de basquete e uma curiosa replica de um navio feito com tijolos.

O português Afonso Botelho veio para o Brasil e, de São Paulo veio para o Paraná: fortificou o litoral paranaense, construindo a fortaleza da Ilha do Mel; erigiu também o Pelourinho da Vila de São Luiz de Guaratuba, atuou no reconhecimento do sertão paranaense, empreendendo 13 bandeiras. O povo paranaense presta uma homenagem ao pioneiro, dando seu nome à praça.

Segundo consta nos projetos arquitetônicos para a Copa do Mundo de Futebol 2014, a concha e toda a praça serão demolidos para a criação de um espaço de setor para Imprensa por motivo dos jogos da copa do mundo 2014.

Nada se investe na Cultura deste espaço que  abrigou o teatro da Paixão de Cristo feita pela família Queirolo na época comandado pelo saudoso Lafayete Queirolo.

É um total desperdício para a cultura e história da cidade, colocar abaixo um patrimônio doado a população de Curitiba e região pela família Botelho.

Não deixemos a Concha Acústica acabar, vamos reviver os tempos de bons espetáculos neste local público.

 

Salve a concha acústica - Praça do Atlético

Enquanto se constrói estádios, hotéis, shoppings e sedes televisivas pelo Brasil para o “grande evento” de 2014, HOSPITAIS e ESCOLAS estão ruindo.

Um exemplo claro disso é o Colégio Estadual do Paraná que  no dia 25/04/2013, emitiu a seguinte nota:

Print - Cancelamento de Aulas extracurriculares CEP

Fonte: Colégio Estadual do Paraná

O estranho de tudo é que a foto a seguir fora tirada no dia 28/04/2013, antes da Sessão Pública Dominical no Planetário, que ocorre sempre no ultimo domingo de cada mês, ou seja, se passaram apenas 3 (três) dias do comunicado oficial de cancelamento das aulas de natação até a realização da foto.

Pisina-CEP-2_thumb3

 

3 dias entre a notícia de cancelamento das aulas de natação e o dia da foto, já geraram toda esta sujeira que pode ser observada claramente no fundo da piscina?

E esse ar de abandono de pelo menos uns 2 meses ou mais?

Porque o problema da caldeira não é solucionado?

Algo Está estranho, não?

É muito estranho mesmo de se ver/saber que a cada dia que nos aproximamos da Copa do Mundo, o cerco a educação se desenvolve mais! Não?

Bem-Vindo-ao-Brasil_thumb5

Bom, as estranhezas, ao menos de minha parte, não acabam por ai, pois na terça-feira do dia 23 de Abril, fui até o Posto de Saúde da Vila Hauer em Curitiba, procurando atendimento oftalmológico, coisa simples de se fazer, mas fui surpreendido com a informação de que desde o dia  19 de Abril de 2013, para se fazer um atendimento oftalmológico, é necessário, antes passar por triagem com um clinico geral. Por tal supressa indaguei:

Eu: “mas o que um clinico geral poderá fazer além de me encaminhar ao oftalmologista?”

Enfermeira: “só vai lhe perguntar como está se sentido e qual o atendimento que procuras, além de no máximo, conferir sua pressão e dar-lhe o encaminhamento para o oftalmologista”

Eu: “Mas isso não é uma sistematização que pode retardar o atendimento de outras pessoas com maiores necessidade para com o clínico geral? Só preciso de um exame oftalmológico, pois meu periódico anual esta vencendo e estou sentido a necessidade de mudança de gral de meus óculos”

Enfermeira: “Sim, com certeza”

Eu: “E como faço para agendar um clinico geral?”

Enfermeira: “O senhor tem de comparecer as 07h00 da manhã, de segunda a sexta-feira, para retirar uma senha e então dar seguimento ao clinico geral”

Eu: “Quantas senhas de clinico geral são fornecidas por dia?”

Enfermeira: “10! (dez)”.

Eu: “10 (dez) ??? Somente 10 pessoas por dias precisam de atendimento de saúde nesta região?”

Ai então a enfermeira, acho que já cansada de meus questionamentos, ou até do seu trabalho, decidiu falar coisas que eu nem esperava:

Atendente: “Ixiii, você não viu nada! Estamos cada vez mais com redução de recursos de trabalho, temos de ficar implorando para que nos enviem materiais, pois a pessoas necessitam de atendimento e por vezes nada temos a fazer, além de escutar reclamação da população, que acha que estamos aqui e não queremos trabalhar, que vivemos só tomando cafezinho…”

Perguntei então se teria alguma maneira de eu reclamar meus direitos como cidadão pagador de impostos, ela me passou então o telefone e e-mail da Ouvidoria da Saúde, ao qual liguei e registrei as mesmas indagações feitas no diálogo com a enfermeira, registrada pelo protocolo de nº 4813362, com a atendente/enfermeira Adriana.

OUVIDORIA DA SAÚDE DE CURITIBA

Fone: 0800-644-0041

E-mail: ouvidoria@sms.curitiba.pr.gov.br

  Copa-do-Mundo-pra-que_thumb3Outro fato que me ocorreu neste ano, foi de saber que a biblioteca pública de São José dos Pinhais, não esta mais recebendo copos plásticos para consumo de água em seus bebedouros e teve redução pela metade da cota de papel higiênico. Medida de redução de custos tomada pela prefeitura.

TRABALHE E ESTUDE, MAS SE ESQUEÇAS DE SUAS NECESSIDADES FISIOLÓGICAS?

Quanto ao copo nem ligo, pois as pessoas podem carregar com sigo alguma caneca e/ou ter a disposição no ambiente, canecas que podem ser lavadas no próprio local pelo usuário, basta se adaptar. Mas e quando um estudante ou bibliotecário que lá estiver e por algum motivo passe mal e necessite utilizar no banheiro e lá não estiver disponível um rolo de papel higiênico, o que falar? Ahhh o hoje não poderás passar mal, pois já se acabaram os papeis higiênicos.

O governo não nos deixa mais CAGAR, é isso?

Ou será que a solução será utilizar um dos livros e depois guarda-lo na prateleira?

 

Porque a educação e saúde tem sido deixados tão de lado em tempos de uma copa do mundo  que investe R$ 234 milhões só na obra da arena da baixada em Curitiba?

(informação de valor da obra divulgada no dia 02/07/2012, as 13:15, retirada do site www.copa2014.gov.br).

Não dava para ter feito um estádio novo com esse montante de dinheiro?

 

Estranha impressão de estar sendo roupado na cara dura em prol de uma campeonato que não aprovo por motivos óbvios de sofrimento alheio da maioria trabalhadora e enriquecimento de uma minoria corrupta?

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Até onde a omissão do poder publico e privado chegará reduzindo custos de educação e saúde em prol de uma copa do mundo? 

DESPERTEM-SE!

Criança – A alma do negócio

Você precisa saber que o seu desejo lhe foi implantado, não é algo que realmente você queira e tudo isso começou quando você ainda era uma criança.

O que você realmente deseja é uma relação de afeto e amizade, um abraço apertado.

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O documentário Criança – A alma do negócio, reflete sobre estas questões de consumo sem sentido e mostra como no Brasil a criança se tornou a alma do negócio para a publicidade. A indústria descobriu que é mais fácil convencer uma criança do que um adulto, então, as crianças são bombardeadas por propagandas que estimulam o consumo e que falam diretamente com elas.

O resultado disso é devastador: crianças que, aos cinco anos, já vão à escola totalmente maquiadas e deixaram de brincar de correr por causa de seus saltos altos; que sabem as marcas de todos os celulares mas não sabem o que é uma minhoca; que reconhecem as marcas de todos os salgadinhos mas não sabem os nomes de frutas e legumes e ainda tem aquelas que acham que o leite vem da caixa de leite e não de um mamífero.

Num jogo desigual e desumano, os anunciantes ficam com o lucro enquanto as crianças arcam com o prejuízo de sua infância encurtada.

Contundente, ousado e real este documentário escancara a perplexidade deste cenário, convidando você a refletir sobre seu papel dentro dele e sobre o seu futuro consumista.

Ainda da tempo de reverter a situação, DESLIGUE a televisão e leve seus filhos para conhecer a natureza e a vida…

Saia deste mundo de “valores” sem valores!

Direção Estela Renner
Produção Executiva Marcos Nisti
Maria Farinha Produções

Criança precisa é de Amor e colo

Leia e saiba mais:

A Estratégia de Manipulação da Mente

A Servidão Moderna

Muito além do cidadão Kane

Habilidades Divinas

Habilidades do Céu

Noel da Opressão

“Papai Noel que rejeita os miseráveis, presenteia os ricos e cospe nos pobres”

 

Efeito Espelho

Abra a janela para que você possa ver…

Aprender que o ser humano reflete as ações do outro…

Que recebemos de volta o que projetamos…

E quanto mais você doa e compartilha, mais terá em troca como retribuição.

Nossas bênçãos não diminuem quando as compartilhamos com os outros

Da mesma maneira que acontece quando uma vela acende outra

Sem perder seu brilho

Desafiando a lei do dar e receber.

(Kaballah)

Olhe, Escute e Não Fale

Escute, Olhe e não Fale

Escravidão Assalariada

A escravidão do salário ou escravidão assalariada é um conceito criado pelos autores anarquistas. Segundo eles, as pessoas não são livres no capitalismo. No regime de escravidão, os escravos são forçados, coagidos fisicamente a trabalhar em benefício alheio, recebendo em troca apenas comida. Os trabalhadores assalariados, por sua vez, são privados dos meios de produção, que lhe são necessários para prover sua própria sobrevivência. Assim, também são forçados a trabalhar em benefício dos proprietários dos meios de produção (fábricas, terras, etc.), em troca de uma remuneração que é sempre inferior ao valor do trabalho realizado (ver mais-valia). Em contrapartida, os que possuem bens podem se dar ao luxo de empregar outros para que ganhem para si seu sustento. Para esses autores, o trabalho assalariado se assemelha a uma escravidão de aluguel, onde o trabalhador é impelido à escravidão pela pobreza, em lugar de pelo chicote.

Dinheiro confunde o amor

Segundo estes autores, a escravidão do salário só será abolida com o fim da propriedade privada sobre os meios de produção. Após isto, todos poderiam ter acesso aos recursos necessários para ganhar o próprio sustento, sem a necessidade de se submeter à exploração de terceiros.
Contudo, há autores capitalistas que afirmam que com o fim da propriedade privada apenas se abririam novos meios de exploração, sendo, assim, a escravidão do salário um sofisma, pois sem o
dinheiro para dar liberdade ao homem, voltar-se-ia ao chicote, à exploração direta. Alguns autores que advogam o fim da escravidão assalariada contra-argumentam que se a liberdade dos indivíduos é dada pelo dinheiro, os indivíduos não têm liberdade enquanto indivíduos, mas apenas enquanto detentores de dinheiro. Se os indivíduos são livres não por si, mas por outra coisa (o dinheiro, o salário), eles não são livres, mas escravos dessa coisa e daqueles que detém essa coisa (os capitalistas).

 

Os regimes chamados “socialistas”

As tendências comunistas que colocam a escravidão assalariada no centro da sua crítica do capitalismo entendem que todos os regimes chamados “socialistas” são uma forma de capitalismo, capitalismo de Estado, porque esses regimes se caracterizam pelo fato de o Estado assumir a forma de uma empresa colossal (propriedade privada do tamanho de um país) que priva a população do acesso aos meios de produção e obriga-a a vender sua força de trabalho ao Estado em troca do salário (dinheiro, bônus de trabalho ou até mesmo remuneração in natura) para sobreviver e, como isso, o Estado extrai mais-valia e acumula capital como todos as demais empresas capitalistas.

 

Cooperativas, sindicalismo e auto-gestão

Alguns ativistas sociais contestam o sistema de mercado ou sistema de preços de trabalho assalariado, historicamente têm considerado sindicalismo, cooperativa de trabalhadores, auto-gestão dos trabalhadores e controle operário como possíveis alternativas ao atual sistema de salários.

Veja também: A Servidão Moderna

Escravidão assalariada

Fonte: Anarquista.net